quarta-feira, outubro 04, 2006



Fala-me de amor

Desde crianças entendemos o amor de uma forma bastante ilusória. Os nossos pais contam-nos as histórias do príncipe e da princesa que se casam e vivem felizes para sempre. E desta forma construímos, idealizamos uma ideia que leva à criação de um buraco vazio que nós só iremos preenche-lo quando o príncipe encantado chegar ás nossas vidas. Criamos um buraco ilusório que nos faz sentir insatisfeitos e que nos leva estar constantemente em busca de uma felicidade, de um amor vazio.

Á medida que crescemos, que nos relacionamos, que vamos interagindo com as pessoas começamos a ter desilusões, pelas expectativas criadas quando éramos crianças. E essa ideia está tão entranhada na nossa mente que não nos permite compreender o amor sob outras formas: o amor equilibrado que está em todo o lado, em todos os seres, na natureza, no Universo.

As desilusões

A desilusão, não é mais que um pensamento criado pela nossa mente que não corresponde à nossa verdade de criança. A tristeza, a não correspondência, a dependência, a obsessão, o medo de entrega, o medo de amar. Tantos sentimentos gerados por uma simples ilusão, pela falta do verdadeiro saber equilibrado que está e permanece no equilíbrio da natureza, no equilíbrio do Universo.
As desilusões não são mais que um caminho para a verdade, para o verdadeiro amor e equilíbrio.

As oscilações que percorrem a nossa vida, são como um ying e yang. Pulámos do ying para o yang até conseguirmos equilibrar os dois, até conseguirmos uni-los, até conseguirmos atingir a unicidade.

A abertura da mente – a consciencialização

Os pensamentos criados pela mente humana que não estiverem de acordo com o equilíbrio Universal serão transformados, e esta transformação, a que podemos chamar consciencialização, é um processo que envolve um sofrimento purificador, um sofrimento que nos abre à verdade. Alem do sofrimento e da dor tem de haver uma aceitação desse processo, um perceber porque é que esse sofrimento está a acontecer nas nossas vidas. E após essa compreensão, há algum que muda em nós, há algum que nos faz ver a vida de outra forma.

Só vamos conseguir perceber o verdadeiro amor, quando nos sentirmos interiormente amados pelo Eu. Quando estivermos em comunhão com o Universo. E só a partir deste momento é que podemos unir este amor com outro ser. Temos que nos amar primeiro, sentir que estamos preenchidos, pois se não houver este sentimento estaremos a criar um buraco vazio que vai permitir que a ilusão surja.
Não devemos iludir a nossa mente com ideias, sentimentos que envolvam outro ser. Pois cada ser, está num percurso de vida igual ou diferente do nosso. E temos de aceitar as diferenças e seguir o nosso caminho com paz e alegria.
É a serenidade preenchida no nosso interior que nos equilibra e nos orienta no percurso da nossa vida e nos permite amar equilibradamente.

Viver:
É não termos medos, mas sim confiarmos na vida, sentirmos que o Universo nos apoia, sentirmos que não estamos sozinhos nesta caminhada.
É não rejeitarmos os desafios que a vida nos propõe a ultrapassar, mas sim aceitá-los e compreende-los.
É amar incondicionalmente, pois no Universo quem ama também é amado

Filipa

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

é demais para mim....
demasiado filosofico para mim. és uma simples alma no meio de bilioes delas. luta por ti, pla paz interior mas n keiras mudar o mundo. o mundo demora mto tempo a mudar. n penses tanto nos outros e pensa mais em ti, no presente. parabens ta mto profundo. bj boca linda

11:40 da manhã  

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